quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Gracias D'Ale: 2016 Nunca mais!!!


Texto: Lucas Collar | Foto: Globo Esporte

Gracias, D’Ale.

Nos momentos mais importantes das nossas vidas, sejam eles positivos ou negativos, é fundamental ter as pessoas que são importantes e que amamos ao nosso lado para que as coisas tenham uma maior chance de dar certo. Se puxarmos essa máxima para o futebol, podemos ver o Inter em 2017. Era um ano novo, diferente e atípico. O Inter disputou a Série B pela primeira vez em mais de cem anos de história. O sentimento era de tristeza, desconfiança e dor. Mas posso afirmar que as coisas teriam sido muito piores sem ti, capitão.

Sofremos longe de ti, D’Ale. Foi difícil te ver no River Plate, erguendo taças e fazendo outra nação vermelha e branca feliz na tua terra. Enquanto nós sofríamos em 2016, órfãos de uma liderança e de um ídolo do teu quilate. Mas sabíamos que tu não nos abandonarias no momento mais difícil da nossa história. Tu poderias continuar sendo feliz na Argentina, longe das bobagens que ouvimos falar por aqui, mas tu voltou para nos ajudar e nos colocar no nosso devido lugar.

Eu estava lá no dia que tu voltou. A ficha do rebaixamento mal havia caído, mas o torcedor colorado se fez presente no Salgado Filho. Eram quase 2 mil colorados que te recepcionaram e junto contigo, a esperança de dia melhores. Seria injusto te dar o título de salvador de pátria, porque ninguém faz nada sozinho, mas tu és um ícone fundamental da nossa história. Nos momentos de glória, tu estava aqui. Quando precisamos de ti, tu também estavas. E sei que lá da Argentina, tu também estavas conosco.

E a tua volta foi fundamental para voltarmos ao nosso lugar. Tu jogou demais, D’Ale. Recordista de assistências, um dos mais regulares e um dos que mais correu mesmo com os 36 anos de idade. Por vezes, foi uma ilha no time do Inter, mas o martírio acabou. Estamos de volta para o lugar de onde nunca deveríamos ter saído e estamos de volta juntos. Como sempre foi. E como nunca vai deixar de ser. Inter é D’Alessandro e D’Alessandro é Inter. Um casamento e uma história de amor, fidelidade, respeito e entrega.

sábado, 21 de outubro de 2017

INTER: Time e torcida próximos de um final feliz!




Texto: Lucas Collar | Foto: Ricardo Duarte

O martírio colorado na Série B do Campeonato Brasileiro está próximo de acabar. Neste sábado, em Criciúma, o acesso para a elite do futebol nacional ficou um pouco mais próximo com a vitória por 3 a 2 em Santa Catarina. E esse passo fundamental na caminhada colorada contou novamente com a participação fundamental de D’Alessandro que foi efetivo, o que não chega a ser uma novidade em 2017.

O primeiro tempo teve a assinatura de D’Alessandro e foi avassalador para o Inter. Em menos de 15 minutos de jogo, o time já vencia por 2 a 0 jogando longe do Beira-Rio. O primeiro gol teve um lançamento primoroso do capitão para Leandro Damião, que cruzou para Eduardo Sasha dividir com o zagueiro do Criciúma, que acabou mandando contra a própria rede.

O segundo gol do Inter também teve participação direta de D’Alessandro. Em cobrança de falta na medida, o capitão encontrou Victor Cuesta, que precisou finalizar duas vezes para ampliar o marcador. O Colorado sofreria o empate, mas com gol de Carlos, na reta final do jogo, conseguiu uma vitória fundamental para as pretensões do Inter no seu objetivo de conquistar uma vaga na Série A do ano que vem.

A volta do Inter para o seu lugar é uma questão de tempo. E nós, torcedores, só podemos agradecer a quem não nos virou as costas, não nos abandonou e esteve junto conosco no pior momento da nossa história. O fim está próximo e próximo de ser feliz para o torcedor colorado.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Só queria que você soubesse D'Alessandro....



Texto: Isabel Charão | Foto: Arquivo Blog

D'ALE

Só queria que você soubesse que durante os seus mais de nove anos no Internacional, nenhum jogador foi melhor que tu;

Só queria que você soubesse que mesmo você negando, tu é o melhor estrangeiro e meio-campista da nossa história;

Só queria que você soubesse que quando entra em campo, sempre vamos sentir segurança;

Só queria que você soubesse que a tua personalidade dentro e fora dos gramados é um dos grandes motivos para a torcida te venerar de tal forma;

Só queria que você soubesse que toda a tua história escrita no clássico Gre-Nal é motivo de orgulho para nós;

Só queria que você soubesse que não te trocaria por nenhum jogador. Nem Messi, Cristiano Ronaldo e nem por vários deles;

Só queria que você soubesse que poucas vezes uma camisa 10 vestiu tão bem como em você;

Só queria que você soubesse que não gostamos nem de imaginar sua saída ou aposentadoria; quando esse momento chegar não esteremos perdendo somente o nosso capitão, como também a maior identidade colorada nos últimos anos;

Só queria que você soubesse que meus filhos e netos saberão quem foi D’Alessandro. E daqui cem anos, teu nome continuará sendo lembrado;

Só queria que você soubesse que tenho muitos motivos para continuar escrevendo, mas nunca será o bastante para dizer...

...o que eu só queria que você soubesse

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

D'Alessandro: A paixão que une colorados e gremistas


Texto: Davison Silveira | Foto: Ricardo Duarte

D'Alessandro me impressiona!
Fico realmente impressionado com o tamanho da presença deste homem!
Andrés marca.
Andrés cativa.
Andrés hipnotiza.
Desde 2008 acompanho atentamente os trejeitos deste gringo atrevido.
Desde Oberdan não tínhamos um cara com a pachorra dele.
Oberdan chegou e disse que Escurinho não cabeceava mais na área que agora era dele.
Cumpriu sua promessa.
Mas Andrés, não prometeu nada.
Ele simplesmente chegou e não precisou dizer nada.
Foram 13 vitórias em Grenal. Foram 8 gols marcados. Foram 12 títulos. Foram mais de 80 gols. Isso tudo até aqui.
Mas o que me impressiona é a imponência.
A torcida vaia. Pode ser o jogador mais odiado. Um Fabrício da vida. Ele se vira para torcida. Ele coloca o dedo indicador na boca. E todos se calam.
A torcida adversária entra em campo. A do Grêmio, por exemplo. A torcida colorada começa a rugir de raiva. Ele se posiciona perante ela. Coloca os braços para trás e fica em silêncio. Apenas a encarando. A torcida para e começa a cantar: "Vâmo, vâmo Inter!"
É isso...
Ele não precisa dizer nada. Ele sabe o que quer dela. E transmite isso com o corpo. Com o corpo!
E a torcida entende!
Quando, na história do futebol gaúcho, houve tanta cumplicidade, tanto entendimento, tanta telepatia entre um jogador e sua torcida?
Renato não conseguiu isso. Falcão não conseguiu isso. Danrlei não conseguiu isso. Fernandão não conseguiu isso.
Ele faz o que quer. E sua igreja diz amém.
Ele pastoreia suas ovelhas de tal forma, a fazê-las pensarem que ELAS é que são os lobos.
Ele toca bumbo.
Ele tira sarro do Grêmio e fala em DVD.
Ele peita jornalista.
Ele faz um simples gol de pênalti e vibra como gol de mão de Maradona.
D'Alessandro faz...simplesmente porque pode. E decretou que pode. E quem pode dizer que não?
Eu sou um gremista apaixonado por D'Alessandro. E não estou nem um pouco preocupado com o que minha torcida dirá desse caso proibido de amor. Nunca vi neles mesmos, este amor desenfreado e desmedido por um ídolo, como vejo com este gringo.
Amo Renato, Mauro Galvão, Geromel, Nildo, Goiano, Grohe e todos os que me deram tantas alegrias. Mas existe amor e existe paixão. O Grêmio é como se fosse a companheira de 50 anos de casamento. Andrés, é como se fosse aquela moça gostosa, que a gente olha disfarçadamente e pensa besteiras. Aquela travessura que, como homens velhos, nos permitimos.
Andrés me impressiona!
Estou traindo o Grêmio? Nada...estou apenas olhando aquela moça gostosa passando...e que pernas...

sábado, 30 de setembro de 2017

D'Alessandro e o verdadeiro significado de ser um Capitão.


Texto: Lucas Collar | Foto: Ricardo Duarte

Tu sabes qual é o significado da palavra capitão? Segundo o dicionário da língua portuguesa, capitão é um chefe de um grupo, mestre ou até mesmo um protetor. Se formos tentar trazer esse significado para o Inter de 2017, teremos a figura de D’Alessandro. O capitão que voltou da Argentina para ajudar o clube no momento mais difícil da sua história e, que mesmo quando esteve longe, não deixou de acompanhar seu povo (que sofria muito) e todos os problemas que aqui estavam acontecendo.

A vitória por 2 a 0 diante do Santa Cruz, que teve novamente a fundamental participação de D’Alessandro, foi mais um dia para lembrarmos a importância que o camisa dez tem para o grupo e também para a história do clube. O torcedor colorado precisa ter ciência da sorte que tem de ver um jogador, que além de toda qualidade técnica que tem, também é um exemplo de dedicação (citado pelo técnico Guto Ferreira após o jogo), mas especialmente pela identificação e preocupação com tudo que acontece no clube... até mesmo fora das quatro linhas.

Após a vitória deste sábado no Beira-Rio, D’Ale fez questão de exaltar o trabalho da direção, comissão técnica e dos jogadores do atual elenco que conseguiram reverter uma situação que era complicada pelo recente rebaixamento e pelo momento turbulento que o clube chegou a passar em algumas rodadas da Série B e, mesmo que ainda não tenha garantido o acesso para a Série A, o caminho está sendo traçado com sucesso para que o objetivo seja alcançado.

Além disso, destacou que quando chegou ao clube depois do empréstimo ao River Plate encontrou uma situação que “não era fácil” e com o clube “feio”. E, de todas as formas, por mais que os torcedores não tenham vivenciado os bastidores da derrocada colorada em 2016, é necessário concordar que é uma grande verdade. Felizmente, hoje é possível afirmar com todas as letras: comandados pelo capitão, o grupo de jogadores está resgatando o orgulho do torcedor em ser colorado.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

D'Alessandro: Calando os críticos em campo!


Texto: Lucas Collar | Foto: Cris Veiga

No confronto direto pela liderança da Série B do Campeonato Brasileiro, D’Alessandro foi mais uma vez o maestro do Inter na vitória por 2 a 1 diante do América/MG no Beira-Rio. De volta ao time após cumprir suspensão automática, o capitão participou das principais jogadas ofensivas do Inter e, mais uma vez, foi responsável pela assistência para o gol de Edenílson ainda no primeiro tempo: a décima quinta na temporada e a sexta nos últimos cinco jogos.

Aliás, os números de D’Alessandro pelo Inter em 2017 impressionam. Diferente do que se falava em boa parte da imprensa no começo da temporada, que a idade pesaria e que não faria tanto a diferença, D’Alessandro tem mostrado grande evolução nesta temporada sendo peça fundamental de Guto Ferreira na campanha que deve levar o Inter de volta para a Série A em 2018.

Em 2017, já atuou pelo Inter em 41 jogos. Número muito superior aos da temporada passada, onde atuou em 27 jogos pelo River Plate envolvendo Copa da Argentina, Recopa Sul-Americana, Copa Libertadores da América e o Campeonato Argentino e com um rendimento físico acima da média dos demais companheiros, o que também comprova a tese da sua evolução nesta temporada.

A importância de D’Alessandro ao Inter é uma obviedade incontestável. E isso só fica ainda mais provado a cada jogo que passa. A fase do capitão colorado é extraordinária com gols, assistências, raça e muita liderança no momento decisivo do fim do martírio colorado na Série B em 2017. Podemos dizer que mesmo com 36 anos, D’Alessandro vive uma das melhores fases da carreira no seu retorno a Porto Alegre. Felicidade do torcedor colorado em poder dizer que seu capitão voltou e, junto com ele, o Inter também está voltando ao lugar de onde nunca deveria ter saído.

sábado, 16 de setembro de 2017

D'Alessandro: Que siga fazendo mágica em campo!


Texto: Lucas Collar | Foto: Carlos Macedo ZH

O Inter deu mais um passo importante na sua caminhada para retornar para a Série A do Campeonato Brasileiro. Em uma tarde de muita chuva, o Colorado aplicou 3 a 0 no Figueirense e voltou para a liderança da Série B com 45 pontos. Com os três pontos na conta, nos últimos 14 jogos da competição, o cálculo é simples: faltam 6 vitórias para o objetivo ser conquistado.

A vitória diante do Figueirense teve a participação direta de D’Alessandro. Aos 4’, deu lindo passe para o lateral-esquerdo Uendel, que deu um cruzamento perfeito para William Pottker inaugurar o marcador. Ainda na primeira etapa, D’Ale participou intensamente do jogo e mostrou mais uma vez o que já estamos acostumados a ver nos seus nove anos de Beira-Rio: entrega, qualidade técnica e o termômetro do time dentro de campo.

Na segunda etapa, mais uma assistência para a conta do “velhinho”: a 14ª em 2017. Aos 8’, D’Ale cobrou escanteio na direita com muita maestria e Leandro Damião, de peixinho, ampliou para o Inter. Ainda daria tempo para o capitão dar show com direito a caneta, lançamentos e participações nas inúmeras chances criadas pelo Inter que fechou o placar em 3 a 0 com gol de Nico López.

Falar de D’Alessandro já está sendo chover no molhado. A cada jogo que passa suas atuações são um tapa de luva no “torcedor” que o crítica e que acha, assim como alguns dirigentes da pior gestão da história do Inter, que o seu ciclo deve ser encerrado. D’Alessandro é o Inter e o Inter é D’Alessandro. O verdadeiro torcedor colorado espera que ele siga fazendo mágicas com sua perna esquerda, vestindo vermelho em Porto Alegre por mais algum tempo e fazendo a diferença como tem sido nessa temporada.

sábado, 26 de agosto de 2017

O Inacreditável D'Alessandro de 2017!

Nunca deixamos de acreditar: Com D'Alessandro não estaríamos na série B. 



Foto: Ricardo Duarte
Texto: Lucas Collar

D’Alessandro segue sendo D’Alessandro. Por mais que existam “torcedores” que contestem sua importância no time do Inter, a cada jogo fica mais provado a sua relevância e o porquê é, e continua sendo, o dono desse time em um dos momentos mais complicados da sua história. A vitória contra o Paysandu, em uma sexta-feira à noite, teve 38 mil testemunhas de mais um espetáculo particular promovido pelo capitão colorado.

Além da tradicional entrega, jogadas imprevisíveis e a qualidade da sua perna esquerda, D’Alessandro resolveu dar espetáculo. Aos 10’, protagonizou o lance mais bonito do jogo. Um lançamento extraordinário ainda do campo defensivo para Leandro Damião, que não deixou por menos e marcou um golaço por cobertura. O Inter ainda sofreria o empate, mas comandado por D’Ale, o time não baixou a guarda e conseguiu a vantagem aos 45’ com mais uma assistência do gringo que deixou Damião livre para fazer o segundo.

O segundo tempo não foi diferente do primeiro e também do que tem sido 2017. Aos 36 anos, D’Alessandro não fica atrás de nenhum jogador na questão física. O argentino correu os noventa minutos e foi novamente decisivo com mais uma assistência para Klaus marcar o terceiro em cobrança de escanteio. Podemos dizer que a vitória contra o Paysandu foi um breve resumo do que o gringo tem feito pelo Inter nesta temporada.

Além de deixar o River Plate na disputa de uma Libertadores da América para ajudar o clube em um momento de reconstrução na Série B, D’Alessandro tem sido decisivo como sempre foi: com sua liderança, com sua qualidade e sendo muito efetivo. São 39 jogos em 2017 (mais do que toda temporada pelo River em 2016) com 6 gols e 12 assistências, o líder do grupo nesse quesito.

Por mais que seja inacreditável imaginar que existam colorados que contestem D’Alessandro e sigam insistindo no erro de 2016 afirmando que “está velho”, “não vale todo investimento” ou “se acha maior que o Inter”, 2017 serve para ensinar algumas lições para o torcedor. D’Alessandro é fundamental e seguirá sendo enquanto estiver respirando. A história do argentino se confunde com a centenária história colorada. A torcida colorada será eternamente grata por ter visto esse talento em campo e por D’Alessandro ser do Inter.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

"O mais importante não é minha renovação, e sim ajudar o INTER a voltar para Série A."


Texto: Lucas Collar | Foto: Fred Colorado

O capitão D’Alessandro foi destaque do dia do Inter nesta terça-feira. No começo dos trabalhos do Inter visando o jogo diante do ABC, no próximo sábado, no Rio Grande do Norte, o gringo concedeu entrevista coletiva e falou sobre seu futuro, questão física e também sobre a campanha colorada na Série B do Campeonato Brasileiro. Dentro outras coisas, revelou que não irá tratar sobre sua renovação de contrato com o clube antes do fim da disputa da Série B.

Sobre a sua renovação de contrato, D’Alessandro foi sincero e afirmou que não irá tratar sobre o assunto antes do fim da disputa da Série B. Como já sabemos, destacou que não deixou o River Plate para voltar ao Inter no momento mais difícil da história pensando na renovação de contrato ou para “roubar” dinheiro, mas sim para ser mais um para ajudar no momento de reconstrução da equipe na busca pelo principal objetivo do ano, que é devolver o time para a Série A do Campeonato Brasileiro. Ele também fez questão de destacar que tem um bom relacionamento com a atual direção do Inter e que, ao final do ano, irá conversar com os dirigentes para definir o que é melhor para todas as partes envolvidas.

Sobre seu rendimento dentro de campo, o líder de assistências do Inter em 2017, destacou que com o passar do tempo, adquiriu uma nova visão e está mais calejado. Ao invés de querer jogar todos os jogos, hoje não vê problemas em ficar no banco de reservas para que outro companheiro, em melhor momento, possa ajudar a equipe a conquistar seus objetivos. Porém, relembrou que está surpreendendo a praticamente todos críticos, que não esperavam que ele fosse estar presente em tantos jogos nesse retorno a Porto Alegre.

O capitão do Inter também falou sobre o momento de oscilação que o time teve durante o primeiro turno da Série B. Na visão dele, o momento mais turbulento da equipe já passou e que agora a preocupação deve ser em manter o bom rendimento que o time vem apresentando nos últimos jogos. Porém, também aproveitou para lembrar, que os jogadores também passaram alguns momentos de sofrimento e que como capitão da equipe, nunca deixou o grupo faltar com esforço e comprometimento vestindo a camisa vermelha.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Sorteio Solidário! D'Alessandro e Danilo juntos nesse gol beneficente!


                     Sorteio Solidário!



Ação Beneficente para ajudar o Asilo Padre Cacique:

Leve sua doação sábado no Quiosque que ficará na Bandeira e concorra a prêmios : Chuteira de Andrés D'Alessandro e Luvas de Danilo Fernandes !

Kits para doar:

Fralda Geriátrica + Item de higiene (shampoo, sabonete, desodorante, pasta de dente)
Ou
Fralda Geriátrica + Item Matinal ( café, bolacha, adoçante, chá)

Aqui o recado de D'Alessandro!


terça-feira, 8 de agosto de 2017

Chegamos ao 2º turno e com ele a coletividade. Temos grupo!









Texto: Lucas Collar | Foto: Djalma Vassão - Gazeta Press

O Inter, enfim, se encontrou dentro das quatro linhas em 2017. O caminho foi longo, cheio de obstáculos e nada fácil. Um grupo totalmente novo, com muitas novas caras e outras, marcadas pelo rebaixamento, saíram. Zago chegou, tentou implementar um sistema de jogo e deixou um bom legado para Guto Ferreira, que está conseguindo dar resposta e potencializando as boas individualidades do grupo com o coletivo sendo prioridade.

E a quanto tempo não ouvíamos a palavra coletividade no Inter? Na maioria dos jogos, desde a reta final do Campeonato Brasileiro do ano passado, os bons resultados eram individualizados, assim como os inúmeros tropeços que culminaram no rebaixamento. Neste ano, D’Alessandro por exemplo, que não tem a marca do rebaixamento, chegou a ser comparado com Fumagalli e, novamente, ser taxado como problema do Inter. Pois bem. Diante do Guarani, com o coletivo forte, foi um dos grandes nomes a vitória com grande movimentação, criatividade, dedicação e qualidade.

No auge dos 36 anos, D’Alessandro ajudou o time na recomposição defensiva ao lado de Eduardo Sasha e, posteriormente, Camilo. Serviu os atacantes e por pouco não acertou um belo chute da meia lua com a perna direita. São coisas que parecem simples e que o torcedor está acostumado a ver desde 2008 em Porto Alegre, mas que pouco se valoriza. Por vezes não lembramos, mas ele abriu mão de uma Libertadores da América e da idolatria no River Plate, para jogar a Série B pelo clube e ser um dos pilares dessa reconstrução da autoestima do clube como um todo.

A vaga para a Série A não está garantida. Ainda faltam, pelo menos, mais nove vitórias. Mas o torcedor colorado pode ter certeza que o pior já passou. O coletivo está forte, potencializando individualidades e a sintonia com a torcida parece cada dia mais afinada. Demorou... mas as coisas parecem estar voltando, aos poucos, para a sua normalidade pelos lados do Beira-Rio.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Encontramos um padrão de jogo? Inter acerta o grupo e a previsão é de um 2° turno sem surpresas.





Texto: Lucas Collar • Foto: Fred Colorado

O tempo é o senhor da razão. Esse ditado tão batido mostrou o quão verdadeiro é na noite da última terça-feira no Beira-Rio com a presença de 35 mil torcedores na goleada colorada por 3 a 0 diante do Goiás pela Série B do Campeonato Brasileiro. Sempre fiz questão de dizer neste espaço que o problema do Inter estava longe de ser D’Alessandro e, que o problema também não era somente a sua ausência quando ele ficava de fora do time, seja por suspensão, preservação ou lesão.

E realmente não era nada disso. O Inter precisava de um coletivo forte. E foi o que vimos diante do Goiás, tanto que foi bem difícil escolher um único nome de destaque para ser o “melhor jogador em campo”. Em diversos times campeões na história do futebol e, especificamente do Inter, o coletivo sempre foi forte: 1975, 1976, 1979 e o ano mágico de 2006, assim como nas outras diversas conquistas dos anos 2000. O futebol é um esporte coletivo e isso sendo forte, as individualidades são potencializadas, inclusive, a de D’Alessandro que estamos tão acostumados a ver desde 2008.

O Inter tropeçou na Série B, mas parece ter encontrado um caminho promissor para o segundo turno da competição e talvez um dos momentos mais importantes da história do clube: coletivo forte, individualidades potencializadas e sintonia entre time e torcida afinada como vimos contra Luverdense, Oeste e Goiás. Dessa forma, eu vos afirmo.... será bem difícil ganhar do Inter seja na Série B e, possivelmente, na Série A em 2018.

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Um amor difícil de explicar. Mas tão fácil sentir...


Texto: Rosita Buffi | Foto: Alexandre Lops

Olá D'Alessandro,

Hoje completas 9 anos de Internacional, nove anos que aqui estás, vestindo a camisa colorada, honrando o manto, nos dando alegrias.

D'Alessandro, teu talento é inegável em campo, teus números estão aí em estatísticas de passes, cruzamentos e gols. Mas o que quero falar hoje é de ti, o homem Andrés D'Alessandro.

Teu amor ao Inter, amor a esse Clube, homem que se intitula colorado de coração, torcedor que adotou nossa cidade como sua e se apoderou de nossa admiração e de nosso carinho, simplesmente por tomar um Chimarrão, ou pronunciar um "tchê" de vez em quando.

Gaúcho de alma, cidadão de Porto Alegre e colorado de coração! És nosso orgulho D'Alessandro. Leva no braço a braçadeira e como poucos se apoderou com méritos desse título: Capitão, és nosso Mestre, Maestro, é nossa luz! Nos guie, e mostre o caminho. Sei que podes, tens esse dom e contigo D'Alessandro, juntos, escreveremos um final feliz nessa fase tão triste de nossa história.

Não voltou por acaso, quis estar aqui, nos quis no meio de tanta outras coisas que poderia estar fazendo, e  isso não esqueceremos. Voltou com tua família, para nos representar em campo. Tua história será maior que apenas 9 anos. D'Alessandro serás lembrado eternamente na galeria dos ídolos eternos do Sport Clube Internacional como aquele que se entregou a esse amor, a essa paixão que se chama futebol!


Obrigada D'Ale, meu amor não consigo explicar, já te falei, mas tento colocar em palavras a admiração e o carinho que tenho por ti. E tu é responsável por isso. Tuas atitudes só me fazem te amar mais. Me perdoe por algum dia te decepcionar, e sei que falo por uma nação, pelos colorados. Obrigada D'Alessandro. Saberemos te recompensar!
Que Deus te ilumine e te cuide!

FFC homenageia D'Alessandro!




D'Ale
Eu me lembro quando vimos os vídeos das tuas jogadas pela primeira vez. Ficamos fascinadas pela tua inteligência.
Hoje, depois de nove anos de tantas alegrias, ainda és capaz de nos surpreender.
Trocaste uma Libertadores pelos jogos do TEU Inter na série B. Optaste por Porto Alegre, deixando tua cidade natal.
Quantas declarações de amor ao Inter, a nossa torcida, a Porto Alegre...
Tu abraçaste o Inter!  Sentimos a tua identificação com o clube. Cada vez que nos defendes, estás fazendo isso por nós,  por todos os colorados!
E é esse jogador, esse ser humano que continua, dia após dia, nos conquistando, nos fascinando, nos surpreendendo!
Muito obrigada por todas as alegrias que já nos deste e continuas nos dando.
Grande abraço!
Malu Barbará  - Força Feminina Colorada

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Hora de valorizar o que temos de melhor!




Texto: Lucas Collar | Foto: Ricardo Duarte

Uma coisa tem me chamado bastante a atenção nos últimos jogos do Inter na Série B do Campeonato Brasileiro. Depois da vitória de 2 a 0 diante do Oeste, na última terça-feira, poucos comentários apareceram sobre a entrega e importância técnica, anímica e tática que D’Alessandro exerceu durante todo o jogo. O principal destaque ficou por conta do cartão amarelo (bobo, é verdade), que recebeu no final do jogo e o que automaticamente lhe tira do jogo contra o Goiás na outra semana no Beira-Rio.

E isso não é uma exclusividade do jogo contra o Oeste. D’Alessandro tem servido novamente de “para-raios” de problemas do Inter novamente. Confesso que com sua ida ao River Plate no ano passado, coincidentemente ou não, o pior ano da história do Internacional, esse tipo de coisa não aconteceria. Mas o que se vê, principalmente nos resultados adversos, é a culpa sendo colocada nas costas do capitão colorada por “estar velho”, “não ajudar o time”, “ter salário altíssimo e não condizente com o que apresenta dentro de campo” e por ser um “desagregador de vestiário”.

Aliás, a pauta pós jogo contra o Oeste nas redes sociais, além do terceiro amarelo, também foi um gesto que D’Alessandro fez para Guto Ferreira para preencher o meio-campo e deixar o jogo mais tranquilo. Mas dos seus maiores críticos e também do próprio time, não vi nenhuma linha sobre sua recomposição ao lado de Charles e Edenílson em vários momentos do jogo, além de carimbar praticamente todas as jogadas de ataque do Inter com seu talento.

Eu vos afirmo: O Inter estaria muito bem se tivesse na figura de D’Alessandro os seus problemas. O momento é conturbado. A Série B é um longo caminho que exige e continuará exigindo paciência e foco dos jogadores, direção e torcedores para que ela termine ao final do ano com o objetivo principal sendo alcançado. Mas também é preciso acreditar e valorizar uma referência, um ídolo e um craque como D’Alessandro que está no Inter nessa caminhada difícil e abrindo mão de uma disputa de Copa Libertadores pelo River Plate e até mesmo de desafio novos em outros clubes que conseguem enxergar o que está difícil de alguns olharem em Porto Alegre e ver o quanto ele pode e deve agregar a um time de futebol.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Uma noite de alegria Argentina no Beira Rio!



Texto: Max Peixoto | Foto: Max Peixoto
Cerca de 130 argentinos, entre crianças e adolescentes, estiveram no Beira-rio para assistir a vitória colorada contra o Oeste. Essa gurizada faz parte de uma Escolinha Colorada em Buenos Aires.

Mediados pelos torcedores Max Peixoto e Luis Peretti, que fizeram este intercâmbio acontecer, a gurizada fez uma festa no Gigante, inflada cada vez que ídolo e capitão colorado tocava na bola.

Todos sonham em seguir os passos do ídolo D'Alessandro, e amam o Inter por toda história que o Cabezón fez, e faz aqui no Inter.





sexta-feira, 21 de julho de 2017

Saiba porque D'Ale é essencial para nossa volta à série A !


Texto: Lucas Collar | Foto: SCI

Durante a semana, após a derrota para o CRB e também da vitória sofrida diante do Luverdense, li algumas coisas envolvendo a utilização de D’Alessandro no time do Inter. Alguns falando em uma possível saída do capitão ao final do ano, quando acaba o seu contrato com o Inter e outros falando em banco de reservas, já pela idade avançada e também pela chegada de Camilo, um meio-campista que adquiriu destaque no Botafogo em 2016 e que reforçará o time nos próximos jogos da Série B. E, sinceramente, não vejo como concordar com qualquer uma das hipóteses levantadas.

É uma verdade incontestável que o Inter, de fato, ainda não se encontrou dentro da Série B. O time ainda oscila boas e más atuações, assim como resultados, que ainda o deixam fora da zona de classificação para a Série A do ano que vem. Porém, é muito claro que existe um problema no meio-campo do time e isso não passa pela presença de D’Alessandro. Aliás, o camisa 10 é, talvez, a única mente lúcida no meio e que ainda busca uma forma de armar o jogo, mas não pode resolver os problemas de criação sozinho e, particularmente, acredito que esse problema vem sendo resolvido, já que nos jogos contra Criciúma, Ceará e Luverdense, foram inúmeras chances criadas, mas que não foram concretizadas.

Estatísticas de Rafael Maciel


A solução para que as coisas se ajeitem no Beira-Rio não é a ausência de D’Alessandro. A solução é aumentar o poder de criação do time e potencializar a criatividade do melhor jogador da equipe. A solução é fortalecer o coletivo e criar alternativas de jogo para que D’Alessandro use toda sua qualidade para deixar o sistema ofensivo ainda mais perigoso. Se D’Alessandro, sozinho no meio-campo e com a marcação toda em cima consegue criar e por vezes ser o fio de esperança de uma nação, imagina com parceria e podendo municiar atacantes que já mostraram qualidades como Nico López e William Pottker.

Por muitos anos, D’Alessandro serviu de escudo para todos os problemas do Inter: vestiário ruim, mudanças de treinador, tirar espaço de jogadores da base, salário alto e atua em poucas partidas longe de Porto Alegre e afins. No final, vimos o quanto são verdadeiras são essas afirmações, quando no seu único ano ausente de Porto Alegre e sem servir de bode expiatório, o time fez a pior campanha da sua história com um inédito rebaixamento. Mas D’Alessandro voltou com mil motivos para permanecer na Argentina e eu tenho certeza que continuará sendo peça fundamental para devolver o Inter ao lugar onde está acostumado a estar.

sábado, 8 de julho de 2017

D'Alessandro: Longe de ser o problema!


Texto: Fabiano Lima | Foto: Ricardo Duarte

" D'Alessandro hoje foi presenteado com uma chuva de pipoca, vindo da ala VIP, ali na saída do túnel. Uma ótima motivação para o cara que precisa estar focado em reverter um placar negativo. Parabéns aos envolvidos. "

Falar mal de D'Alessandro é no mínimo incoerência. Quem está bem nesse time, nesse Clube? Nem nós torcedores estamos bem de saúde pelas atitudes incapacitadas das Direções que passaram pelo  Inter depois de 2010.
Prepotencia, arrogância, amadorismo, resumido no tão usado CAMPEÃO DE TUDO. Falta atitude de cima para baixo, falta parar com o discurso prepotente de que sim, temos a certeza que vamos subir.
E é isso que faz com que os jogadores entrem em campo do jeito que estamos vendo.
Agora escutar de colorados INGRATOS  que o problema é o mais talentoso jogador do clube é no mínimo revoltante. Os mesmos que cobraram em 2010, os mesmos que cobraram nos grenais em que ele simplesmente destrói com o jogo é os mesmos que se identificam com ele por ser brigador, talentoso, genial e decisivo dentro de campo, sempre em favor do Inter. Ele sempre será a favor do Clube.  Escuto de gremistas que queriam meio D'Alessandro defendendo suas cores, meio jogador com tamanha identificação.
Pois é mas alguns colorados influenciados pela imprensa pediram sua saída em 2016. Saiu. Caímos. Então agora por favor, fujam, vistam outra camisa e parem de criticar meu IDOLO. Idolo da maioria dos Colorados de sã consciência.
OBRIGADO.

domingo, 25 de junho de 2017

D'Ale: A diferença sempre a favor do Inter!



Texto: Lucas Collar | Foto: Ricardo Duarte
A retomada do Inter na Série B do Campeonato Brasileiro pode ter começado em Pelotas. Após três empates consecutivos, o Colorado venceu o Brasil de Pelotas por 1 a 0 e voltou ao G-4 da competição e tem, na sequência, dois jogos dentro do Beira-Rio para consolidar a boa fase e também terá uma semana cheia de trabalho em Viamão pela primeira vez sob o comando do técnico Guto Ferreira, o que acredito que fará uma grande diferença para o restante da trajetória colorada.

Porém, precisamos falar sobre o melhor jogador em campo em Pelotas no último sábado: D’Alessandro. O capitão colorado teve uma função tática diferente dos últimos jogos. Teve mais liberdade para criar e um pouco menos de funções defensivas com as entradas de Charles e o retorno de Edenílson ao meio-campo com a entrada de Fabinho na lateral-direita. E com a bola no pé, D’Ale fez o que faz sempre: a diferença a favor do Inter.

Isso foi visto em praticamente todos os momentos do jogo. No primeiro tempo, além de criar inúmeras jogadas perigosas e de ser alvo de preocupação da marcação do Xavante, D’Ale foi fundamental no gol da vitória ao dar mais uma linda assistência, a nona na temporada, para Fabinho marcar. Aliás, o número poderia ter sido ampliado, já que deixou Marcelo Cirino em condições de marcar no segundo tempo, mas o atacante parou em Marcelo Pitol. Além da assistência, o capitão acertou 95% dos passes que tentou, acertou 5 cruzamentos e criou quatro situações claras de gol.

Aliás, em número de assistências, D’Alessandro só fica atrás de Lucas Lima (Santos) e Cazares (Atlético/MG) em 2017. Além de outros cinco gols na temporda, o argentino mostra a cada jogo que passa que fez muita falta quando esteve fora no ano passado e não cansa de calar a boca dos críticos que insistem em ver no camisa 10 os problemas do time. A caminhada na Série B ainda será longa, mas orquestrado por D’Ale, o futuro parece ser bem promissor.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Chegou a hora de cuidar de nosso Clube, de nossa história, de nossos ídolos!



''Porque amar é cuidar. E agora, chegou a hora de cuidar de nosso Clube, de nossa história, de nossos ídolos. De defende-los à morte.''

Texto: Rosita Buffi | Foto: Gazeta Press

Sei que a fase por que passamos não é das melhores. Sei que nunca pensávamos ter que cruzar com a série B. Sei também que fomos levados a níveis extremos de estresse pela gestão 2015/16. Mas nossa história é muito grandiosa para deixar que isso acabe com nosso discernimento do que é certo ou errado. E estamos errados. Devemos fazer uma 'mea culpa'. Em vários aspectos, vivenciamos os mesmo erros de sempre. Relendo vários textos antigos do Blog, vi frases que são atuais. Colocações que fazia há quatro ou cinco anos continuam muito próximas da realidade.

D'Ale não é salvador. Nem é o mártir. D'Alessandro é um jogador apaixonado pelo futebol e pelo Clube que defende. Isso talvez o torne diferenciado aos olhos do torcedor. Um craque, ídolo, Capitão. D'Ale é o nosso alter ego em campo. Ele cria, domina a situação, o adversário, inspira os companheiros, um pouco de técnico, de torcedor e muito de jogador.
Fala. E como fala. Mas também cobra. Cobra dos colegas, da direção, da torcida. Cobra porque ele não sabe ser diferente. Não sabe ser apático. Talvez por isso o tenhamos perdido em 2015. D'Ale não se dobra a ninguém contra o Inter. Contra os interesses do clube. E agora D'Ale, assim como nós, está num momento confuso. Amor e ódio.

Temos que amar um Clube que em 2016 nos deu motivo para odiar. Mas o ódio é paixão, e perdemos essa batalha, não odiamos. Mas desenvolvemos um ranço, uma antipatia, uma falta de confiança que está nos destruindo. O amor, ele existe em proporções até maiores. Mas é pouco. O time precisa de mais. D'Ale precisa de mais. O Clube precisa. Precisa que a torcida não dê ouvidos a mídia, que sempre nos leva para baixo, com fofocas e invencionices, precisa que saibamos criticar sim, e vamos criticar, mas que saibamos também que o aplauso as vezes é maior que qualquer crítica.

Devemos sim exigir raça, garra em campo, afinal esses jogadores estão jogando pela nossa história. Amor à camisa. Se esses que jogam não sabem desse amor, como é esse amor, vamos ensiná-los!!! Mas também exigir de nós mesmos: que saibamos ter paciência, tentar ver o trabalho, conhecer as pessoas por trás das questões, e acompanhar as evoluções com imparcialidade. Sem ranços. Sem política. Sem envolvimento externo. Só nós, colorados, cuidando do que é nosso. Porque amar é cuidar. E agora, chegou a hora de cuidar de nosso Clube, de nossa história, de nossos ídolos. De defende-los à morte. De colocar brigas internas de lado. De unir todas as vertentes coloradas em uma só frase:

"...Porque é nas más que TE AMO igual!"

sexta-feira, 2 de junho de 2017

D'Alessandro: "Voltei para unir forças com os que estão hoje no Clube, para recolocar o Inter onde ele merece!


"Andrés D'Alessandro nunca escondeu que é um homem de dois amores. E consegue ser extremamente fiel aos dois."

Uma bela entrevista dada ao pessoal do FootBrazil em sua casa, onde D'Ale fala de River, Inter, série B e muito mais. Assista o vídeo e saiba mais tambem sobre o Museu particular de D'Alessandro! 

"Em 2014, quando o Beira Rio foi reaberto novinho em folha, ele recebeu a equipe do FootBrazil com a missão de apresentar o novo estádio. Naquela entrevista, o meia nos contou que, apesar de toda a relação que tem com Porto Alegre, tinha o projeto de voltar ao River Plate, seu clube do coração, onde foi revelado na virada do século. E assim foi. Durante todo o ano de 2016, D'Ale esteve no clube de Buenos Aires por empréstimo."

quinta-feira, 1 de junho de 2017

O Caminho da Série A: Afinidade entre Time e Torcida!



Texto: Lucas Collar | Foto: Gazeta Press

O capitão D’Alessandro foi um dos grandes destaques na boa atuação do Inter contra o Palmeiras, atual campeão nacional e, talvez, o melhor elenco do futebol brasileiro. O gringo marcou o primeiro gol, participou ativamente do gol anotado por Nico López e durante todos os noventa minutos foi muito ativo defensivamente e ofensivamente. Após o jogo, o gringo falou sobre a postura do time que mudou muito, em relação, a derrota para o Paysandu no último sábado.

D’Ale exaltou que o Inter atuou de igual conta uma equipe do poderio do Palmeiras, que possui jogadores qualificados em todas as funções e que merecia mais do que a vitória. E merecia mesmo. O time colorado teve uma grande atuação e praticamente evitou todos os ataques palmeirenses, que conseguiu seu gol em uma bola parada, já que a forte marcação colorada se fez valer durante praticamente os noventa minutos. Porém, assim como D’Ale também disse após o jogo, fica o alento de que um caminho foi encontrado para que o principal objetivo da temporada seja cumprido: a volta para a Série A.

D’Ale também falou sobre a postura do torcedor colorado e do grupo de jogadores para a sequência do Inter em 2017. A torcida vem sofrendo com muita coisa desde o ano passado, mas precisa estar ao lado do clube e, principalmente, do time nesse ano difícil. É muito fácil ser torcedor do clube na hora dos títulos, dos grandes resultados e das cornetas aos adversários. É no momento ruim que se molda o caráter do verdadeiro torcedor. Assim, o mesmo vale para o grupo de jogadores, que precisa manter o nível de concentração, dedicação e motivação que vimos diante do Palmeiras nas partidas da Série B do Brasileirão.

O desafio colorado ainda está no começo e os resultados das primeiras três rodadas já comprovaram que, diferente do que muitos imaginavam, não será nenhuma barbada retornar para a elite da Série A. O caminho será longo e terá muitas adversidades. Mas está mais do que claro que quando há uma sintonia forte entre time e torcida, como vimos no Beira-Rio contra o Palmeiras, as coisas ficam muito mais fáceis.

sábado, 27 de maio de 2017

D'Alessandro: São 17 anos encantando os fãs com seu futebol!




Texto: Rosita Buffi

 ''Coincidência ou não o Inter é o time que mas trabalhei até hoje, muito feliz de poder ter dado alegrias ao torcedor. É um clube que tenho um carinho muito grande e sempre estarei agradecido por ter aparecido na minha vida."



Dia 28/05 era para ser apenas uma partida normal entre River Plate e Unión Santa Fé pelo torneio clausura do ano de 2000, mas essa partida ficaria marcada para sempre na vida de nosso ídolo e nos coração dos hinchas do River e dos colorados: aos 31 minutos do segundo tempo, vestindo a camiseta 26, D'alessandro entrava em campo, no lugar de Diego placente, substituição feita por Rubén Gallego. 

Estreava assim no futebol profissional, há 17 anos atrás no Clube que o revelou, e já aplicando a LaBoba!

Andrés era um menino que sonhava e vivia o futebol, sempre apoiado por seus pais, Gladys e Eduardo. Sua carreira não poderia ter outro caminho a não ser o sucesso.

“Acho que foi a época mais feliz da minha vida. Não tem pressão, não tem problema. Não tem algumas coisas da rotina de um jogador profissional que incomodam. Quando você é garoto, só se diverte, joga com os amigos todos os dias. Eu me divertia, mas não gostava nunca de perder, acho que o jogador de futebol nasce com isso. Uma coisa que aprendi com meu pai foi isso: lutar pelo que gostamos! Eu nunca fui obrigado a nada, eu fazia porque gostava. Você nunca sabe se chegará ao profissional, mas o meu pensamento sempre foi jogar futebol. Eu via na televisão os jogos na Europa e achava que aquilo não existia, porque estava muito longe. O sonho era ser chamado para o profissional, mas você nunca sabe quando vai acontecer”.


Nesse dia agradecemos aos pais de D'Ale por todo apoio que deram ao filho na realização desse sonho. A família sempre foi a base de sua carreira, e hoje casado e com 3 filhos sempre dedica tudo que conquistou com seu trabalho à essa estrutura que é o alicerce de sua vida. 


“Sempre tive o suporte da família. Tudo que consegui no futebol foi por meus pais. Meu pai trabalhava de 15 a 20 horas por dia como taxista, tudo que fiz foi por eles. Depois formei minha família e também me dedico por meus filhos e por minha esposa. Meus pais me deram as coisas até quando não tinham condições, nunca me deixaram faltar nada. E agora fico feliz de poder dar boas condições a eles, que é mais do que merecido. Eu estou muito orgulhoso de ser quem sou e isso se deve a meus pais. E eu sempre penso também na minha avó, Beatriz, que ajudou a me criar, ela ficava comigo enquanto meus pais trabalhavam”.


D'Ale saiu da argentina muito cedo, aos 22 anos, e foi aos poucos se adaptando ao futebol Europeu: além de várias passagens na Seleção Argentina, passou pela Alemanha, Inglaterra, Espanha e retornou à Argentina em 2008, onde jogou no San Lorenzo. Por pouco tempo.


Em final de julho de 2008, D'Alessandro assinou contrato com o Sport Club Internacional, clube que o acolheu e lhe deu uma carreira de campeão, onde teve a oportunidade de disputar os maiores campeonatos que um jogador pode almejar. Conquistando títulos importantes em sua carreira, D'Alessandro hoje é ídolo colorado e amado por uma legião de fãs que o tem como referencia de qualidade técnica, liderança, garra e raça em campo.
E essa mesma torcida segue apaixonada por seu Capitão, depositando nele toda esperança destruída em 2016, ano que por empréstimo retornou ao River, deixando lá mais duas taças, mas que também deixou uma lacuna que não foi substituída à altura, e que junto com outros fatos, levou o Inter a ser rebaixado a série B do Campeonato Brasileiro.


D'Alessandro por onde passa deixa a imagem de homem de grande carater, sempre disposto a ajudar o próximo em 2014 promoveu o jogo beneficente Lance de Craque que vai para sua quarta edição, o projeto atendeu 17 instituições que ajudam pessoas em situação de vulnerabilidade, com um total de mais de R$ 1.598.000,00.

Em conversa com o Blog, falamos sobre dois assuntos, fãs e Inter;

E assim D'Ale vai conquistando os corações de uma torcida fiel e apaixonada, dentro e fora de campo! Torcida que demonstra seu amor tatuando na pele seu ídolo, colocando seu seu nome nos filhos, que demonstram um amor inexplicável pelo camisa 10 do Internacional.

"Acho exagero(risos), loucura de torcedor fanático, pelo nosso clube e indiretamente por mim. Mas acho que o torcedor não enxerga só o D'Alessandro atleta, porem o D'Ale pessoa, cidadão, já que no final todos somos pessoas iguais em primeiro lugar. Muitas vezes como atleta, agimos como exemplo principalmente para muitas crianças que se espelham na maneira que a gente faz as coisas,como conversamos e como atendemos o torcedor."



Não é exagero falar que aqui, D'Ale vivenciou a maior parte de sua carreira no futebol. São quase 9 anos, 12 títulos na carreira, além de inúmeros prêmios individuais, entre eles o de Rei das Américas, onde em 2010 levou o titulo de melhor meia em atividade nas Américas e em 2013, o premio EFE, de melhor estrangeiro atuando no Brasil.

"Agradeço ao River por ter me proporcionado esse momento há 17 anos e ter me lançado no mundo do futebol. Estou muito feliz pela minha carreira, pelo que conquistei no futebol, acho sim que o futebol muitas vezes te dá um retorno muito grande, não só como atleta e sim como pessoa, te faz crescer e te ensina muitas coisas. Coincidência ou não o Inter é o time que mas trabalhei até hoje, muito feliz de poder ter dado alegrias ao torcedor. É um clube que tenho um carinho muito grande e sempre estarei agradecido por ter aparecido na minha vida."

D'Ale em sua carreira: 
                   
*6 clubes
*635 partidas

*133 gols 
Argentina: 4 gols
Argentina(sub20): 2 gols
River Plate: 28 gols
Wolfsburg: 12 gols
Portsmouth: 1 gol
Zaragoza: 5 gols
San Lorenzo: 2 gols
Internacional: 79 gols

*20 titulos conquistados
🏆🏆🏆 Clausuras (River Plate) 🏆 Mundial Sub20 (Argentina)
🏅 Ouro Olímpico (Argentina) 🏆🏆🏆🏆🏆🏆🏆 Gauchão ( 2009/2011/2012/2013/2014/2015/2016) 🏆🏆 🏆 🏆 Recopa ( Sulamericana /Inter 2011 e River Plate 2016/Gaucha 2016/2017) 🏆 Sula ( Inter 2008) 🏆 Libertadores ( Inter 2010) 🏆 Copa (River Plate)


 Agradecimento; Andrés, pela disponibilidade.
Referencias:
Site Andrés D'Alessandro ( http://www.dalessandro10.com/ )
Pesquisa de Estatisticas/video/fotos: Gustavo Oliveira
Tatuagens: Fabiano Dias Lima/Rejane Goulart